... e deixaram-na entregue aos lavradores da primeira aldeia que toparam. A aldeia demorava às abas do Monte Córdova, serra que se empina e ondeia com as fragosissimas encostas até à vila de Santo Tirso.
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco

21 de novembro de 2010

O visual é outro...

Depois de algumas horas de limpesa o visual é já outro, mas o trabalho vai continuar. São vários os esteios pelo chão que é necessário erguer e aramar.

Algumas cepas terão de ser sacrificadas por estarem demasiado velhas ou danificadas pelo derrube dos esteios que as arrastaram tornando impossível repô-las convenientemente.

A Leira de Cima também já está um pouco mais limpa mas é necessário gradar e fresar com o tractor por forma a amaciar o trabalho de plantações futuras.

Os trabalhos continuaram pela tarde fora. Estamos em tempo que se faz tarde sendo cedo, a noite cai depressa. O vento aqui no alto de Monte Córdova é frio... já apetece ir rapidamente para o calor da lareira e retemperar forças e coragem para o trabalho que nos espera nos próximos dias.
É. É esta paixão pela terra que nos move!

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