... e deixaram-na entregue aos lavradores da primeira aldeia que toparam. A aldeia demorava às abas do Monte Córdova, serra que se empina e ondeia com as fragosissimas encostas até à vila de Santo Tirso.
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco

12 de novembro de 2011

Rôlas à espera...

... de tempestade.
Tempo cinzento, escuro, tempo de espera pela borrasca anunciada para hoje. Elas, as rôlas, esperam e... nós também. Nada a fazer, ainda bem que não mandamos no tempo, senão...

Este tempo começa a pedir lenha a crepitar no fogo da lareira, labaredas de cores a aquecer-nos o corpo enquanto a matéria se contorce e retorce em troca do nosso bem estar.
E elas, as rôlas, em que fogo se aquecem?
É curioso, nunca antes tinha pensado nisso.

2 de novembro de 2011

Alhos e Favas

A chuva tem caído hoje de forma constante e pesada. E o vento então...
Cá, em Monte Córdova, sente-se bastante o rigor dos invernos  devido à altitude a que nos encontramos e que costumam ser bem severos... mas ganha-se de muitas outras formas que não valerá a pena enunciá-las agora por não serem o motivo deste post. Ficará para outra altura.

Mal o tempo fique escorrido vamos semear (plantar) os alhos e as favas.

Os alhos secos foram comprados a um produtor da Póvoa de Varzim, região de excelência dos seus produtos hortícolas. Estes alhos são um pouco mais pequenos que o alho branco, mas mais consistentes e aguentam mais tempo depois de secos.
Quanto às favas não tivemos nenhuma preocupação quanto à variedade, foram compradas na feira do Cô, localidade que nos fica muito próxima; as mais escuras da foto são do ano passado e foram trazidas pelo nosso " mestre de lavoura " Joaquim Abílio, que diz tê-las conservado em frasco de vidro juntamente com  pedacinhos de malagueta!!!
Convém demolhar-se durante algumas horas para facilitar a germinação e... cá estaremos para dar conta dos resultados.