... e deixaram-na entregue aos lavradores da primeira aldeia que toparam. A aldeia demorava às abas do Monte Córdova, serra que se empina e ondeia com as fragosissimas encostas até à vila de Santo Tirso.
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco

17 de setembro de 2014

Vespa Crabro


Em finais de Agosto foram avistadas no pomar quantidades significativas de vespas de tamanho maior que o habitual que causaram estragos significativos em pereiras e em ameixeiras. Traçavam a casca da fruta mais madura e devoravam o interior. Face à suspeita de estarmos perante a vespa velutina que já causou prejuízos nas colmeias instaladas nas proximidades do pomar e  como somente usavamos armadilhas para a mosca da fruta ( furos pequenos ), colocamos recentemente também armadilhas para este tipo de insecto  (furos maiores).
Ontem, a chuva parou ao fim da manhã e aproveitamos para substituír o liquido das armadilhas colocadas nas ameixeiras - devido à chuva fazemos a substituição dia sim, dia não.
                            Ao fim da tarde, quase no lusco-fusco já havia "prendas" dentro de uma das armadilhas.

 Hoje fomos confirmar mas... tratava-se apenas de vespas crabro.

Mas nem por isso deixa de ser uma espécie a combater pois embora se alimentem preferentemente de abelhas, esta espécie de vespa é muito agressiva quando algo ou alguém se aproxima do manjar em que se deleitam.

 Temos a lembrança de vermos na RTP um programa sobre esta espécie de vespa cuja constatação apontava: - "A Vespa Crabro é uma das maiores preocupações dos apicultores. Normalmente fazem o ninho em árvores velhas de madeira putrefacta e se encontram uma colmeia dizimam-na sem problemas: atacam as abelhas produtoras de mel, cortam-lhes a cabeça com as poderosas mandíbulas e comem-lhes o abdómen."





A tudo isto nós acrescentamos que a fruta também está na sua dieta.

14 de setembro de 2014

Ninhos...


A passarada assenta arraiais frequentemente cá por Codeçais e o interesse do post reside na comparação e perfeição da feitura entre os ninhos.



O ninho da esquerda é de melro e o da direita é de felosa (vulgarmente conhecida nesta zona por tolinha-das-couves).