... e deixaram-na entregue aos lavradores da primeira aldeia que toparam. A aldeia demorava às abas do Monte Córdova, serra que se empina e ondeia com as fragosissimas encostas até à vila de Santo Tirso.
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco

22 de agosto de 2013

Feijão verde e abóbora porqueira...

... de bom e de mau ano de colheita.
Nestas duas últimas semanas a colheita diária de feijão verde tem rondando entre mais de 1kg e 1,3kg excedendo largamente o consumo cá da casa e ainda bem que é assim porque nos permite congelar para consumir mais tarde.
De péssimo ano tem sido a produção de abóbora porqueira. Das muitas dezenas semeadas não conseguimos colher, até hoje, uma só que seja para guardar e consumir mais tarde. Nunca tal nos tinha acontecido. Começam por amarelecer e apodrecem sem chegar a tamanho razoável de colher.
A mãe do nosso " mestre de lavoura" diz-nos que é por passarem sede. Achava  estranho porque temos abundância de água, mas... afinal tenho de concordar que seja essa a razão. Ao arrancar alguns pés de abóboras verifiquei a existência de galerias escavadas pelas danadas das toupeiras. Temos esta praga a competir com as culturas e pouco ou nada podemos fazer.