... e deixaram-na entregue aos lavradores da primeira aldeia que toparam. A aldeia demorava às abas do Monte Córdova, serra que se empina e ondeia com as fragosissimas encostas até à vila de Santo Tirso.
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco

18 de julho de 2017

Feijão verde...

... e amarelo.
A colheita de grande parte das nossas hortícolas, no verão passado, foi fraca e em alguns casos má. Entre outras, o exemplo que podemos dar é o feijão verde, em vagem.
Desde sempre cultivamos o feijão riscadinho, um feijão regional com produções regulares, mas o ano passado foi mesmo muito fraca a produção. Ainda para mais, o que se guardou para semente deu-lhe o gorgulho... um desastre.
Face a essas contrariedades e na busca de feijão para semente, encontramos numa determinada superficie comercial embalagens de feijão amarelo e feijão verde, ambos com as mesmas características e sem fio. Achamos que era tempo de mudar e de experimentar.
Assim fizemos.
A decisão foi acertada pois está a produzir bem, com boas colheitas diárias.


De todas as formas culinárias é muito gostoso, não ficando a dever nada ao feijão regional, apenas tem o senão de as vagens serem um pouco mais curtas, mas tem a enorme vantagem de não ser preciso tirar o fio.  

1 comentário:

  1. Bom!
    este ano veio da Hungria um feijão redondo e muito comprido experimentei hoje, sem fio, saboroso e carnudo. Gosto de um escuro que há por aqui, quase roxo, sem fio e fica verdinho quando cozido.
    beijinho, eugénia

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