... e deixaram-na entregue aos lavradores da primeira aldeia que toparam. A aldeia demorava às abas do Monte Córdova, serra que se empina e ondeia com as fragosissimas encostas até à vila de Santo Tirso.
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco
In A Bruxa de Monte Córdova, pp 178-Camilo Castelo Branco
10 de junho de 2012
7 de junho de 2012
Passadeira florida p'rá procissão de Nª Sª do Desterro
Há momentos em que apetece "fugir" da pacatez da aldeia.
Nada melhor que um lugar com cheiro a mar, esse forte cheiro a maresia na memória que nos acompanha desde o nascimento... e foi isso que acabamos por fazer.
Foi no domingo passado (03/06). Uma vez lá chegados, à Póvoa de Varzim, apercebe-mo-nos ser dia de festa e de procissão de Nª Sª do Desterro, festa que conhecemos muito bem desde a nossa infância. Esta festa em honra da senhora que lhe dá o nome tem uma característica que a distingue das demais há várias dezenas de anos: nas ruas por onde passa a procissão, o pavimento é coberto por artísticas “passadeiras” - também chamadas "tapetes", de extraordinário efeito visual, inteiramente confecionadas pelos moradores de cada rua e que proporcionam a todos quantos assistem um lindo espetáculo de cor e beleza à mistura com a ingenuidade artística popular e o sentimento religioso.
A procissão da Senhora do Desterro é o episódio bíblico que evoca Nossa Senhora com o Menino Jesus, montada num burrinho e acompanhada por S.José, em fuga para o Egito a fim de escapar à perseguição de Herodes.
A confecção destas passadeiras é muito laboriosa e são muitas as pessoas que preparam durante a noite estas passadeiras floridas.
Nada melhor que um lugar com cheiro a mar, esse forte cheiro a maresia na memória que nos acompanha desde o nascimento... e foi isso que acabamos por fazer.
Foi no domingo passado (03/06). Uma vez lá chegados, à Póvoa de Varzim, apercebe-mo-nos ser dia de festa e de procissão de Nª Sª do Desterro, festa que conhecemos muito bem desde a nossa infância. Esta festa em honra da senhora que lhe dá o nome tem uma característica que a distingue das demais há várias dezenas de anos: nas ruas por onde passa a procissão, o pavimento é coberto por artísticas “passadeiras” - também chamadas "tapetes", de extraordinário efeito visual, inteiramente confecionadas pelos moradores de cada rua e que proporcionam a todos quantos assistem um lindo espetáculo de cor e beleza à mistura com a ingenuidade artística popular e o sentimento religioso.
A procissão da Senhora do Desterro é o episódio bíblico que evoca Nossa Senhora com o Menino Jesus, montada num burrinho e acompanhada por S.José, em fuga para o Egito a fim de escapar à perseguição de Herodes.
A confecção destas passadeiras é muito laboriosa e são muitas as pessoas que preparam durante a noite estas passadeiras floridas.
Antigamente
as “passadeiras” eram feitas exclusivamente com pétalas de diferentes variedades de flores,
desfolhadas para o efeito e seleccionadas pelas suas cores, as quais preenchiam o espaço da matriz dos
desenhos pretendidos.
Presentemente as
"passadeiras" são confecionadas com um misto de flores e serradura –
aqui designada por “serrim”- e pequenas aparas de madeira, tingidas com
anilinas.
Já vai um pouco longo este post, lá fora a chuva miudinha com o calor que está não faz prever nada de bom para os "mimos" e o melhor será consultar os avisos agrícolas da DRAPN, recentemente chegados por mail.
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