Domingo de ramos, dia em que os afilhados levam o ramo aos padrinhos para lembrar o folar... que a Páscoa já vem perto.
Mas há um outro " ramo ", o pé de couve em flor que em tempos era usual oferecer, neste dia, às moças solteiras descomprometidas; mas não só a elas, também por brincadeira às tias solteironas.
Esta tradição do ramo do pé de couve, cá em Monte Córdova e aldeias ao redor conta-se de forma breve.
A primeira condição: - arranjar um pé de couve em flor e quanto maior melhor. Depois, os rapazes interessados em " meter conversa " com determinada moçoila aproveitavam esta oportunidade para neste dia lhes entregar - pôr o ramo - em mão, no fim da missa ; nos casos em que tal não era possível porque muitas vezes elas estavam acompanhadas dos pais, prazenteiramente eles colocavam-nos ao portão da casa dela.
Em resultado desta atitude de " pôr o ramo "muitos namoros e casamentos vieram a acontecer.
Como brincadeira, pois era disso mesmo que se tratava, os rapazes mais atrevidotes " levavam o ramo " às solteironas, preferencialmente mulheres com quem a beleza nada quiz, para gáudio de outros que ficavam à distancia a apreciar a reação da visada.
Estamos a falar de um costume que durou muitos e muitos anos aqui em Monte Córdova, terra de gente rude, esforçada e de trabalho, típica de um Portugal de outros tempos, terra com trechos encantadores criados pela natureza,sobretudo aqueles que o rio Leça cavou por entre a rudeza da penedia e dos fraguedos.
É mais um apontamento etnográfico neste alfobre de usos e costumes de Monte Córdova.
Mas há um outro " ramo ", o pé de couve em flor que em tempos era usual oferecer, neste dia, às moças solteiras descomprometidas; mas não só a elas, também por brincadeira às tias solteironas.
Esta tradição do ramo do pé de couve, cá em Monte Córdova e aldeias ao redor conta-se de forma breve.
A primeira condição: - arranjar um pé de couve em flor e quanto maior melhor. Depois, os rapazes interessados em " meter conversa " com determinada moçoila aproveitavam esta oportunidade para neste dia lhes entregar - pôr o ramo - em mão, no fim da missa ; nos casos em que tal não era possível porque muitas vezes elas estavam acompanhadas dos pais, prazenteiramente eles colocavam-nos ao portão da casa dela.
Em resultado desta atitude de " pôr o ramo "muitos namoros e casamentos vieram a acontecer.
Como brincadeira, pois era disso mesmo que se tratava, os rapazes mais atrevidotes " levavam o ramo " às solteironas, preferencialmente mulheres com quem a beleza nada quiz, para gáudio de outros que ficavam à distancia a apreciar a reação da visada.
Estamos a falar de um costume que durou muitos e muitos anos aqui em Monte Córdova, terra de gente rude, esforçada e de trabalho, típica de um Portugal de outros tempos, terra com trechos encantadores criados pela natureza,sobretudo aqueles que o rio Leça cavou por entre a rudeza da penedia e dos fraguedos.
É mais um apontamento etnográfico neste alfobre de usos e costumes de Monte Córdova.
Muito interessante, na minha terra a couve assim florida punha-se à porta das pessoas que ficavam a dormir até mais tarde no dia 1º de maio, depois gozavam a dizer: - Deixas-te entrar o Maio???
ResponderEliminarEu não achava graça nenhuma...
Em Penafiel também se usa levar o ramo aos padrinhos, a minha filha mora lá e levam essa tradição muito a serio.
bj eugénia
OLÁ.
ResponderEliminarVenho agradecer a visita e as palavras tão gentis.
Acho q ainda existe muita gente prendada...penso eu,mas esta geração não quer aprender nada.
Quanto aos animais...esses são a minha paixão,os meus são todos manos lol seja cão ou gato,vivem cá em casa tem q se dar bem. No meu blog há fotos do meu rotweiller a ver os coelhos as galinhas e não faz mal.
Quanto á horta ,bem para quem foi criada na cidade e mudei me para aqui há 3 anos ...acho q não me estou a dar mal eheheh.
Os trabalhos tem estado um bocadito parados ,mas vou recomeçar.volte sempre
beijos e lambidelas da malta
pituxasilva
Olá Eugénia.
ResponderEliminarAgradeço como sempre a gentileza.
Nesta região também há uma tradição para o 1º dia de maio que se porventura eu não me desleixar... falarei sobre isso.
É interessante falar sobre as nossas coisas quer concordemos com elas ou não.
Cumprimentos.
António A.