Foram estes e mais alguns os termos utilizados pelo amigo e vizinho Silva, absolutamente desalentado.
-" quilos e quilos de batata podre para deitar fora, a couve penca e a couve tronchuda cheia de piolho, o feijão a mesma coisa, a couve galega cheia de joanas, as courgetes e as abóboras cheias de mildio com os seus poucos frutos queimados talvez pelo sol... Já com a cebola a época não correu bem, grande parte da sementeira dos alhos também se perdeu...é uma perda de tempo, não vale a pena continuar a insistir. À m... com a cultura biológica. Terei de usar os químicos para não dar por mal empregue o tempo gasto ." Mais adiante ainda afirmou: - ..." se os pesticidas fizessem assim tão mal à saúde já estaríamos todos mortos. É uma treta."
O amigo Silva fez questão de me mostrar o mísero estado da sua horta e de me mostar a quantidade de batata que apodreceu depois de colhida e arrecadada em local bem ventilado. Como já estavam na montureira, a foto ilustra apenas, como exemplo, o tipo de podridão ocorrida na batata. Alguém pode ajudar a determinar o tipo de podridão? Seria borboleta? É dificil apontar uma causa... De facto não há palavras de encorajamento nestas situações, não há porque não valem nada perante a realidade dos factos.
Aqui pela Horta apesar de não ter corrido bem algumas culturas ( acrescentaria que algumas foram de maus resultados), ainda não desistimos de teimar no biológico.